hoje passei o dia sem beber, estou com um pouco de vontade de vomitar, mas bem menos que ontem.é só por hoje....vou precisar de ajuda do poder Superior.quero parar de inchar.O cigarro também tá me matando.
feflexão: baseada no texto abaixoDIOGO MAINARDI: O NOVO PF OU BABACA-MOR DA NAÇÃO?
TEXTO ESCRITO EM 2003
Por Carlos de Paula
Confesso que parei de ler a Veja devido a um ritual masoquista, que me assombrava semanalmente. Abria a revista nas últimas páginas para ver se a coluna de Diogo Mainardi tinha sido finalmente cortada da revista. Descobria que ainda estava ali e acabava lendo o infeliz texto. Via de regra me irritava, e muitas vezes acabava gastando tempo e escrevendo uma carta à redação, questionando as idéias preconceituosas, ofensivas e presunçosas do escriba. Na semana seguinte, logicamente, não só deixavam de publicar o meu protesto, mas supreendentemente acabavam incluindo duas ou três cartas elogiando exageradamente a coluneta.
Cheguei então a duas conclusões, uma paranóica, outra lógica: sou a única pessoa do mundo que não se deleita com as colunas do Diogo Mainardi, ou então, ele goza de muito prestígio na redação da Veja. Escolha qual é paranóica, qual é a lógica. Em ambos os casos, estou ciente de que não vou me livrar do Diogo tão cedo. Só tive uma opção: simplesmente não ler mais a Veja. Assim mato o mal pela raiz. Você ganhou, Diogo!
Quando digo que Mainardi é o novo PF, não estou dizendo que é a nova Polícia Federal, nem tampouco o novo prato feito, duas expressões normalmente abreviadas como “pf”. Entretanto, a “obra” de Diogo tem elementos das duas expressões, e quando digo obra me refiro à definição fecal da palavra. Como polícia, Diogo é o exemplo mais gritante de patrulha ... ideológica. Ou seja, considera que qualquer pessoa que não concorda com as suas idéias, que julga tão certas e axiomáticas, deve ser sumariamente achincalhada em público, sem um pingo de fundamentação. Prato feito por que segue uma receita simples que, aparentemente, apraz a um bom número de leitores da Veja. Não há nada de muito original em cada coluna nova: só arroz, feijão, bife e salada em forma de letras, e sem muito tempero.
Quando digo que Mainardi é o novo PF, digo que é o novo Paulo Francis! PF passou grande parte do fim da sua carreira falando mal de tudo e de todos. Um belo dia, se achando imune após xingar meio mundo, pisou no calo de quem não devia e acabou se complicando judicialmente. Na sua caminhada de arrogância, um belo dia Paulo Francis parou de distinguir o objetivo do subjetivo, diga-se de passagem, uma das bases do jornalismo. E complicou-se. Entre as coisas que mais me irritavam sobre o PF era o fato de cuspir no prato onde comia. Adorava falar mal do Brasil e de brasileiros, e era todo elogios para os happenings de Nova York e Paris, esquecendo-se de que eram o Brasil e os brasileiros que pagavam o seu salário. Era um ilustre desconhecido nos meios intelectuais locais de NY e Paris. Não gostava de ser chamado de repórter (pelo menos foi isso que me disse pessoalmente ao telefone, deveras ofendido, no longínquo ano de 1983, ao ser convidado para uma coletiva) mas era exatamente como jornalista e correspondente que ganhava a vida na época. Que me conste, nenhum jornalista deve se ofender com a sugestão de que é um repórter, pelo contrário, deve se orgulhar. Enfim...Diogo não é muito diferente, só muda o território. Para ele, tudo que é brasileiro é chinfrim, bons são a Itália e o primeiro mundo. Esquece-se de que provavelmente não conseguiria sobreviver na península se não fossem os seus empregadores brasileiros e um público aparentemente ávido por suas baboseiras. Che brutto! Pagamos o Diogo para falar mal da gente. Pensando bem, de repente não sou eu o masoquista!
Assim, semana após semana, Diogo trucida políticos, partidos políticos, artistas, acadêmicos, intelectuais, instituições, evangélicos, culinária, anônimos, grupos étnicos, os pobres, os ricos, a classe média, as praias do Brasil, Rio de Janeiro, São Paulo, etc., etc, e tudo mais que ouse cruzar o seu caminho e parece presa fácil. Em um meio conhecido pelo corporativismo, chegou até a arrasar um colega, o conceituado Carlos Heitor Cony, por supostamente ter violado as “diretrizes” da sua patrulha ideológica. A única vez que me lembro ter lido uma coluna positiva do Mainardi, foi um texto sobre um filme de...Diogo Mainardi. Surprise!!! Isto é que é usar a imprensa pro bono suo.
Pelo menos Diogo não tem o hábito entediante de citar Kierkegaard, Sartre e Voltaire a cada duas linhas, como o “saudoso” PF, um bom sinal de que pelo menos não se auto-considera um poço de erudição e guardião-mor da cultura
ocidental.
Quando Veja parar de publicar o Diogo Mainardi, me avisem. Estou com saudades do resto da revista, mas não quero mais sofrer.
O achincalhar dele , aquela cara de bravo, são um espetáculo. Quem não tem vontade de mandar todo mundo pra puta que pariu e ser gostosão?
Já que ele é o nenê das mamã~es, ver ele como cineasta, se bem que meus pontos finais parecem interrogações, hare baba.
só por hoje não vou consumir nada que altere meu estado de humor, só por hoje vou praticar a meditação da maneira qual eu a concebo, focando só na minha saúde e auto- estima.
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